SAUDAÇÃO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

POUSADAS...



                      Pousadas em Alcântara



Pousada e Restaurante Bela Vista
Vila Jericó, nº5 – CEMA – Alcântara - MA
Fone: (98) 3337 1569
Pousada da Josefa
Rua Direita, s/n – Centro – Alcântara - MA
Fone: (98) 3337 1109
Pousada Jacaré
Av. Getúlio Vargas, nº 48, Centro – Alcântara - MA
FONE: (98) 3337 1265
Pousada dos Guarás
Praia da Baronesa, s/n – Alcântara - MA
Fone: (98) 3337 1339
Pousada Mordomo Régio



POUSADA LA MAISON DU BARON
Local: Centro - Alcântara / MA


Onde hospedar-se se transforma numa viagem inesquecível através da história !

Ver mais informações e fotos


POUSADA DOS GUARÁS
Local: CARAVELAS - Alcântara / MA


Faça já sua reserva!

                       Alcântara




Alcântara-Foto:Alfredo de Castro
Alcântara-Foto:Alfredo de Castro
Pelourinho-Foto: JA Galvez
Pelourinho-Foto: JA Galvez
ruinas casarão , Por AngelitaColares
ruinas casarão , Por AngelitaColares
igreja ruínas, Por AngelitaColares
igreja ruínas, Por AngelitaColares
ruinas casarão , Por AngelitaColares
ruinas casarão , Por AngelitaColares
casarão, Por Angelita Colares
casarão, Por Angelita Colares
 Por Angelita Colares
Por Angelita Colares
Igreja N.S.do Carmo-Foto:Vicente A. Queiroz
Igreja N.S.do Carmo-Foto:Vicente A. Queiroz
Porta de Alcântara, Por Ana Ruth
Porta de Alcântara, Por Ana Ruth

















Nome:
Email:


        


GUIA HOTEL IN SITE - Guia de Hotéis Brasil
ALCÂNTARA - MA
Você está procurando hospedagem em Alcântara? No guia Hotel in Site
você encontra pousadas em Alcântara.

Clique aqui para ver TODOS os hotéis de Alcântara


Cidade: Alcântara - Estado: Maranhão
Distância da Capital (São Luís): 53 Km

Cidades próximas a Alcântara ou perto de Alcântara com hotéis:
- até aprox.50 Km: São Luís
- até aprox.100 Km:


Alcântara oferece o contato com uma natureza maranhense diferente das areias dos Lençóis. A uma hora de barco da capital, a cidade se beneficia da ampla área de manguezal e igarapés, de onde tira parte do seu sustento e atrai os turistas. Vale a pena passar pelo menos um dia na cidade e conhecer também tanto as belezas das praias desertas como as comunidades quilombolas do interior.


Alcântara
Foto: Daniel Costa / www.webventure.com.br
www.destinoaventura.com.br

ATRAÇÕES

Manguezal
Uma das principais fontes de renda da cidade, o mangue é uma boa opção para turismo. Com caminhos de madeira acima dos alagados, é possível fazer uma caminhada em um ambiente incomum e apreciar a flora e a fauna local. Procure orientação de guias para o Sirigueijo, prática de andar pelas raízes do mangue, subir em árvores e passar por obstáculos naturais, que mistura movimentos de montanhismo e muita agilidade.

Praias
Alcântara tem cerca de 70 quilômetros de praias desertas cercadas de pedras e trilhas. Ideal para uma breve caminhada ou um trekking longo pela areia dura e pelas pedras. O mar e escuro por causa da influência de várias correntes e do fundo de areia. Agitado, porém sem ondas. Em alguns locais bancos de areia fazem piscinas naturais com água aquecida pelo sol.

Igarapés
O passeio de barco pelos rios de Alcântara é uma boa opção de descanso no fim do dia. Destaque para a revoada de Guarás, pássaros vermelhos que habitam toda a área de mangue do Maranhão - a segunda maior do Brasil. Os Guarás nascem com a pena branca e ficam vermelhos com o tempo por causa dos caranguejos que se alimentam.

Quilombolas
As comunidades quilombolas se estabeleceram no interior de Alcântara vindas das fazendas de cana-de-açúcar. Hoje são pontos turísticos da cidade e sobrevivem de subsistência e do turismo. Principalmente da venda de artesanatos aos turistas.

Turismo / Ecoturismo:

GEOGRAFIA e HISTÓRIA
A região da cidade de Alcântara sempre foi um ponto estratégico para os transportes mundiais. Durante o início do povoamento de Alcântara, a cidade tinha o porto mais próximo da Europa, o que fez a cidade de moradia da aristocracia maranhense. Hoje, quatro séculos depois, tem uma das principais bases de lançamento espacial do mundo, cobiçada até pela NASA, por estar próxima da linha do equador.

A cultura em Alcântara se espelha em São Luís nas festas tradicionais, como a do Bumba meu boi. Mas a particularidade de Alcântara é a festa do Divino Espírito Santo. Toda a riqueza que um dia a cidade já viu é lembrada na festa, na figura do Imperador, que recebe em sua casa e dá comida e doces para todos que entrarem. A festa dura uma semana, com o auge no chamado Domingo de Pentecostes, 50 dias depois da páscoa.

LOCALIZAÇÃO e ACESSO
Como chegar
Várias companhias aéreas fazem vôos para São Luís. O melhor jeito de ir até Alcântara é pegar um barco em São Luís. Existe uma balsa que faz a travessia da Baía de São Marcos duas vezes ao dia.

Aeroporto mais próximo: Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado


Turismo / Ecoturismo / Região Turística
Esta cidade faz parte do Roteiro Turístico Pólo São Luís. As cidades que integram esse destino turístico são: Alcântara, Paço do Lumiar, Raposa, São José do Ribamar, São Luís.



Sites sobre a cidade:
http://www.cidadeshistoricas.art.br/alcantara/


Outras cidades turísticas no Maranhão: Araioses (Ilha do Caju), Barreirinhas

Para mais informações de ecoturismo acesse o Destino Aventura e sobre esportes de aventura acesse o Webventure.



CONSULTAR HOTÉIS EM OUTROS
ESTADOS DO BRASIL
HOTÉIS NO EXTERIOR
Reservas em Português



Outras formas práticas para encontrar seu hotel entre
15.000 opções de hospedagem em 1.500 cidades de todo o Brasil.
Pesquisar Hotéis


A pousada em Alcântara que você procura está aqui !

PREPARA, LANÇAR RASTREAR - CLA




CONCEITO GERALConcebido no início da década de 80, como um dos três segmentos da Missão Espacial Completa Brasileira – MECB, o Centro de Lançamento de Alcântara – CLA visava a permitir o lançamento, a partir do território brasileiro, de um satélite nacional, levado por um foguete também desenvolvido e produzido no país.
<><> <><>
Hoje, com a evolução da MECB para o Programa Nacional de Atividades Espaciais – PNAE, o CLA vem se consolidando como um centro de lançamento cuja localização privilegiada o coloca, potencialmente, como um dos mais vantajosos do mundo. Ao longo de seu processo de implantação, busca-se qualificá-lo tanto para veículos suborbitais como para lançadores de satélites, sempre tendo como referência os objetivos de confiabilidade e segurança demandados pelo setor espacial.
A implantação do CLA realiza-se progressivamente por três etapas, consideradas no seu projeto original, e cujas principais características são:
• A primeira, em curso, destina-se a atender desde foguetes de sondagem até lançadores de pequeno porte, de propulsão sólida, como o veículo lançador de satélites - VLS 1 (nacional), com capacidade de satelização em órbitas baixas.
• Abrange a própria concepção e elaboração do projeto do centro; regularização fundiária; construção e capacitação das instalações para as operações.
• Na segunda, evoluir-se-á para lançadores à propelente líquido, capazes de atingir órbitas geoestacionárias;
• Compreende a continuação dos lançamentos satelizadores em órbitas baixas; início da ampliação das instalações especiais para lançadores a propelente líquido; e dos programas de lançamento em órbitas geoestacionárias de satélites de comunicação, por exemplo.
• E, na terceira etapa, ter-se-á a adaptação para operar com veículos recicláveis, ou outras tecnologias que estarão disponíveis a longo prazo.
É natural que, transcorridas duas décadas, principalmente num setor altamente dinâmico como o espacial, os avanços tecnológicos se fazem manifestar e impõem evoluções nas concepções, nos projetos, nos sistemas e nas características operacionais do CLA.
Assim é que, além de perseguir as metas de implantação e de manter operacionais os bens instalados, o CLA tem que estar permanentemente dedicado a acompanhar as demandas de seus usuários - operadores cargas úteis, de satélites e de lançadores - de forma a prover-lhes as mais adequadas condições para preparação e lançamento.

<><> <><> <><>
O Centro de Lançamento de Alcântara - CLA, Organização do Comando da Aeronáutica, é subordinado ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial - CTA, e atua nas missões de lançamento e de rastreio de engenhos aeroespaciais, coleta e processamento de dados de suas cargas úteis, incluindo testes e experimentos científicos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a política nacional de desenvolvimento aeroespacial.
Desse modo, todas as atividades exercidas pelo CLA decorrem de projetos e programas previamente aprovados em diretrizes governamentais.
Os meios operacionais utilizados para o cumprimento dessa missão são organizados e configurados sempre de acordo com as especificidades de cada operação e disponíveis nos sistemas alocados.
De uma maneira geral, o CLA não exerce apenas o conjunto de operações de lançamentos, estabelecido em cronograma de eventos, está voltado, também, para a permanente manutenção e atualização de equipagens, aperfeiçoamento e treinamento de técnicos e engenheiros e modernização dos sistemas dedicados.
<><>
O programa de atividades do Centro de Lançamento de Alcântara - CLA, conforme proposto pelo Programa Nacional de Atividades Espaciais - PNAE , contempla perspectivas promissoras, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento sustentado de tecnologia espacial própria, como fator primordial para o progresso social e científico no país.
É a convergência dos projetos nacionais no campo espacial, abrigando em suas instalações as atividades de diferentes entidades brasileiras e estrangeiras, com o propósito de se produzir competência técnica, necessária à requerida autonomia de nossos centros de pesquisa e de nossas indústrias aeroespaciais.
<><> <><>
Atualmente, o CLA representa mais uma contribuição concreta da participação brasileira, com os demais segmentos espaciais, no seleto mercado internacional de serviços de lançamento, rastreio de veículos espaciais e de coleta e processamento de dados de cargas úteis, que se manisfesta em crescente e contínua expansão.
Como benefício adicional, a oferta de bens e serviços deverá deslocar para a região, onde o CLA está instalado, um pólo de estudos e de alta tecnologia, com conseqüente aceleração da atividade econômica, em projeção abrangente e de longo prazo.
Benefícios diretos advindos da operacionalidade do CLA:
Para a Aeronáutica
• Maior aproveitamento da capacidade da infra-estrutura instalada e disponível.
• Capacitação e treinamento de técnicos e engenheiros, mantendo o status operacional das equipes.
• Auto-sustentação do complexo instalado, possibilitando a sua expansão, pela captação de recursos provenientes da prestação de serviços.
• Geração de conhecimento essencial de novas tecnologias espaciais sensíveis.
Para a região
• Fomentar a criação de pólo tecnológico e de instituições afins, com o surgimento de várias iniciativas.
• Desenvolvimento de um pólo industrial para dar suporte às atividades espaciais e consequente redução de custos de produção.
• Incremento à atividade e aos benefícios sociais auferidos pela criação de novas oportunidades de trabalho e melhor qualificação de mão-de-obra.
• Aumento do valor agregado e do poder aquisitivo dos produtos nacionais, resultantes do conhecimento gerado.
e para o Brasil
• Redução e eliminação progressiva de dispêndio no exterior de elevados recursos financeiros empregados para os lançamentos nacionais.
• Captação de recursos decorrentes da oferta de bens e serviços espaciais brasileiros.
Oferecer condições para a capacitação e pesquisa de aplicações aeroespaciais das instituições de ensino superior e da indústria nacional.


<><> <><>
Denomina-se operação ao conjunto das atividades planejadas, que objetiva o treinamento dos meios operacionais ou o lançamento de veículos espaciais e de rastreio de suas cargas úteis em um centro de lançamento, tendo em vista a realização de um experimento científico ou tecnológico no espaço ou a colocação de um satélite em órbita. As operações de lançamento costumam receber o nome de localidades brasileiras ou mesmo, eventualmente, nomes significativos para as circunstâncias em que elas se encontrem, num dado momento.
Em linhas gerais, uma operação de lançamento inicia-se pelos trabalhos de transporte de diversos módulos, estágios e sistemas do veículo, e da carga útil a ser embarcada, dos meios de solo auxiliares e do pessoal especializado para o centro de lançamento.
A preparação do centro de lançamento já vem ocorrendo bem antes da chegada dos componentes e do pessoal envolvidos numa operação, a fim de ajustar toda a sua infra-estrutura logística e operacional dos sistemas dedicados ao lançamento propriamente dito.
<><> <><>
As fases mais delicadas de uma operação referem-se às atividades de integração, montagem e testes do veículo e de seus sistemas, de sua carga útil ou satélite, dos meios de solo auxiliares e de todas as interfaces com os centros de lançamento. Após todas as verificações e testes finais, são realizados treinamentos para o lançamento simulado e a contagem regressiva real de lançamento do veículo.


Cumpridas as demais etapas de pós-vôo do veículo e monitoramento de sua carga útil ou satélite, as equipes e o próprio centro de lançamento preparam-se para a desmontagem dos meios de solo empregados, embalagem e transporte de equipamentos e materiais resultantes da operação, e o regresso do pessoal engajado na missão.

CONCEITO GERALConcebido no início da década de 80, como um dos três segmentos da Missão Espacial Completa Brasileira – MECB, o Centro de Lançamento de Alcântara – CLA visava a permitir o lançamento, a partir do território brasileiro, de um satélite nacional, levado por um foguete também desenvolvido e produzido no país.
<><> <><>
Hoje, com a evolução da MECB para o Programa Nacional de Atividades Espaciais – PNAE, o CLA vem se consolidando como um centro de lançamento cuja localização privilegiada o coloca, potencialmente, como um dos mais vantajosos do mundo. Ao longo de seu processo de implantação, busca-se qualificá-lo tanto para veículos suborbitais como para lançadores de satélites, sempre tendo como referência os objetivos de confiabilidade e segurança demandados pelo setor espacial.
A implantação do CLA realiza-se progressivamente por três etapas, consideradas no seu projeto original, e cujas principais características são:
• A primeira, em curso, destina-se a atender desde foguetes de sondagem até lançadores de pequeno porte, de propulsão sólida, como o veículo lançador de satélites - VLS 1 (nacional), com capacidade de satelização em órbitas baixas.
• Abrange a própria concepção e elaboração do projeto do centro; regularização fundiária; construção e capacitação das instalações para as operações.
• Na segunda, evoluir-se-á para lançadores à propelente líquido, capazes de atingir órbitas geoestacionárias;
• Compreende a continuação dos lançamentos satelizadores em órbitas baixas; início da ampliação das instalações especiais para lançadores a propelente líquido; e dos programas de lançamento em órbitas geoestacionárias de satélites de comunicação, por exemplo.
• E, na terceira etapa, ter-se-á a adaptação para operar com veículos recicláveis, ou outras tecnologias que estarão disponíveis a longo prazo.
É natural que, transcorridas duas décadas, principalmente num setor altamente dinâmico como o espacial, os avanços tecnológicos se fazem manifestar e impõem evoluções nas concepções, nos projetos, nos sistemas e nas características operacionais do CLA.
Assim é que, além de perseguir as metas de implantação e de manter operacionais os bens instalados, o CLA tem que estar permanentemente dedicado a acompanhar as demandas de seus usuários - operadores cargas úteis, de satélites e de lançadores - de forma a prover-lhes as mais adequadas condições para preparação e lançamento.

Operação Pioneira - A 1ª Operação do CLA - De 11 a 15 de Dezembro de 1989
São lançados 15 Foguetes SBAT-70 e 2 SBAT-152


Operação Alcântara - 21 de Fevereiro de 1990
levando 1 Foguete Sonda-2
Deu Início às Operações do CLA


Operação Guará - De 12 de agosto a 15 de outubro 1994 é realizada
em conjunto com a NASA, quando foram lançados 47 foguetes FFAR,
03 Super Loki, 20 Viper Dart, 04 Nike Orion, 04 Black Brant VC,
04 Nike Tamahawk, 01 Black Brant X.


Operação Ema - De 21 de maio 2001 a 10 de junho de 2001.
Lançamento de sondas meteorológicas através de balões, quando
houve uma intercomparação de radiossondagens dos sistemas VAISALA
(Finlândia), INTERMET/GEOLINK (França), SIPPICAN (USA) e Dr, GRAW
(Alemanha) com a participação do INMET, CTA/ACA, MARINHA
BRASILEIRA, DEPV, CINDACTA 1, HOBECO e LEX Internacional.


<><> <><> <><>
Desde que o homem alçou ao céu o audacioso vôo do mais-pesado-que-o-ar, o extraordinário avanço tecnológico experimentado pela intensa corrida para conquista do espaço, durante quase todo o século passado, impulsionou muitas nações à luta pelo conhecimento e o desenvolvimento de um programa de estado que lhes proporcionassem o domínio do espaço exterior, assegurando-lhes a soberania, segurança e autonomia indispensáveis à sociedade moderna.


Nesse cenário, o Brasil a partir da década de 50 ingressou, motivado pelo progresso do programa espacial americano e soviético, na busca de competência tecnológica necessária
ao desenvolvimento aeroespacial, dedicado ao uso do espaço, que lhe propiciasse condições de acesso a produtos e serviços estratégicos desse cobiçado e promissor campo da ciência, com a criação de várias instituições governamentais voltadas para o estudo, formação, treinamento e pesquisa dos vetores espaciais no país.
Dentre outras iniciativas, é criada no final dos anos 70 a Missão Espacial Completa Brasileira – MECB, primeiro programa espacial arrojado, de grande porte, contemplando perspectivas de longo prazo, organizado pela Comissão Brasileira de Atividades Espaciais – COBAE, hoje, Agência Espacial Brasileira – AEB, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A MECB, por sua vez, estabeleceu em seu escopo o desenvolvimento e a construção de pequenos satélites de aplicações ambientais e de sensoriamento, a cargo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, do Ministério da Ciência e Tecnologia, e de um veiculo lançador compatível com aqueles satélites, bem como a implantação de infra-estrutura básica requerida por estes projetos, sob a responsabilidade da Aeronáutica.
Assim, nasce o Centro de Lançamento de Alcântara – CLA , Organização do Comando da Aeronáutica, como o principal complexo, projetado para exercer as atividades operacionais necessárias ao cumprimento das missões de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e de coleta e processamento de dados de suas cargas úteis, bem como a execução de testes e experimentos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a política nacional de desenvolvimento aeroespacial, localizado no estado do Maranhão.

<><> <><>
O Programa Nacional de Atividades Espaciais - PNAE está inserido no ato de criação da Agência Espacial Brasileira - AEB, ocorrido em fevereiro de 1994, sendo sua elaboração e sua atualização atribuídas a este órgão. A Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais - PNDAE, elaborada em dezembro de 1994, estabelece que o PNAE tenha ampla abrangência, e seja constituído por programas de cunho científico, de aplicações e de capacitação tecnológica, além de atividades voltadas à implantação, manutenção e ampliação de infra-estrutura operacional e de apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento. Consta do PNAE uma série de programas, onde se destacam:
1) Aplicações Espaciais - visa criar meios para que a sociedade brasileira possa usufruir, da melhor forma, dos recursos possibilitados pelos satélites de aplicações espaciais, principalmente nas áreas de Sensoriamento Remoto, Meteorologia, Oceanografia, Telecomunicações, Geodésia e Navegação.
2) Satélites e Cargas Úteis - têm por finalidade dotar o país de capacidade própria na concepção, projeto, desenvolvimento, fabricação e utilização de satélites, bem como de subsistemas específicos para os mesmos.
3) Veículos Lançadores e Foguetes de Sondagem - objetiva capacitar o País no projeto, desenvolvimento e construção de veículos lançadores de satélites, bem como lançadores de cargas úteis suborbitais. Objetiva ainda, a fixação na indústria da produção de tais veículos e seus sistemas, contribuindo para a maior qualificação do parque industrial brasileiro e sua integração competitiva no mercado mundial.
4) Infra-estrutura Espacial - visa à implantação, a complementação, a ampliação, a atualização e a manutenção dos centros e laboratórios que compõem a infra-estrutura de apoio às atividades espaciais. Estas unidades têm caráter não apenas operacional, mas também de apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento contempladas no Programa Nacional de Atividades Espaciais - PNAE.
5) Ciências Espaciais - objetiva coordenar, apoiar e fomentar projetos e atividades voltados à pesquisa básica e aplicada sobre fenômenos da atmosfera e do espaço exterior, e em outras áreas do conhecimento, como física dos materiais e matemática computacional, que contribuam diretamente para o avanço da ciência e da tecnologia espaciais.
6) Desenvolvimento em Tecnologias Espaciais - tem por finalidade apoiar a execução de projetos e atividades de capacitação em tecnologias espaciais necessárias aos sistemas espaciais de interesse nacional. Promove, continuamente, o domínio de tecnologias consideradas estratégicas, propicia condições para a consolidação e atualização da capacidade de engenharia e desenvolvimento tecnológico, atuando em instituições de ensino e pesquisa.
7) Formação e Aperfeiçoamento de Recursos Humanos - visa coordenar iniciativas em andamento e promover uma série de novas outras que atendam às atividades espaciais brasileiras no tocante à disponibilidade de recursos humanos capacitados, necessários ao cumprimento dos objetivos e metas do PNAE.
8) Fomento à Capacitação de Empresas da Indústria Nacional - objetiva promover a crescente capacitação de empresas nacionais para participar competitivamente, em todos os níveis, do mercado e do fornecimento de produtos e serviços espaciais.
Como se pode verificar, o Programa Espacial Brasileiro não se restringe somente ao VLS, ao CLA e aos satélites. Estes são apenas três subprogramas dos programas descritos anteriormente. O Primeiro programa espacial brasileiro com características efetivas de grande porte e longo prazo foi a Missão Espacial Completa Brasileira - MECB, que estabeleceu como metas o desenvolvimento de pequenos satélites de aplicação (coleta de dados ambientais e sensoriamento remoto), de um veículo lançador compatível com aqueles satélites - VLS, bem como da implantação de infra-estrutura básica requerida por esses projetos - CLA.
Define-se assim, a participação do Comando da Aeronáutica num empreendimento que colocará o Brasil em posição de destaque no cenário internacional.
<><> <><>

Complementarmente, são realizados testes em artefatos aeroespaciais nacionais, ensaios e instrumentação de meios embarcados, bem como a constante aferição do complexo operacional instalado.
O CLA participa também, como estação remota, de atividades conjuntas de rastreio nas operações de lançamentos suborbitais, coordenadas pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - CLBI, em Natal – RN e em parceria com o Centro Espacial Guianês - CSG, em Kourou - Guiana Francesa, do Consórcio Europeu - ESA.

QUANDO IR...




QUANDO IR
Assim como em São Luís, a melhor época para ir a Alcântara é no período de seca, de junho a dezembro. Como o regime de chuvas na região é bem definido e a temperatura varia pouco, pode-se programar o passeio sem medo. O clima da cidade é quente e muito úmido.
A festa mais tradicional de Alcântara é a Festa do Divino, considerada a melhor do Maranhão, que acontece sempre em maio ou junho, 50 dias após a Páscoa.
A cidade é tranquila, os turistas chegam e saem diariamente do porto e não alteram a rotina do lugar. Passar uma noite na cidade é também uma boa opção.


DIÁRIO DE BORDO...


DIÁRIO DE BORDO


Passar um dia em Alcântara é passeio obrigatório para os que estão no Maranhão.
Do cais da Praia Grande, em São Luís, saem os grandes barcos que atravessam a baía de São Marcos rumo a Alcântara.

Dependendo da maré, a travessia costuma ser agitada. São famosos os relatos entre os turistas de chacoalhos no caminho. Eu mesmo passei por isso.

Alcântara fica numa elevação com uma vista privilegiada da baía e das redondezas. Dá até para avistar o horizonte de prédios de São Luís.

Caminhando nas ruas, sentimos uma estranha sensação. Ruínas dividem o espaço com enormes casas ainda bem conservadas. São duas cidades no mesmo lugar.

E não é difícil fechar os olhos e imaginar Alcântara em seu apogeu, com as famílias aristocráticas e escravagistas, filhos e mulheres acomodados nos casarões enquanto os homens passavam temporadas em suas fazendas no interior.
O pelourinho não deixa dúvidas da vida reservada aos negros, que cultuaram no local uma das mais tradicionais Festas do Divino no Brasil.

Muitos visitantes retornam no mesmo dia para São Luís. Mas uma noite no lugar é inesquecível. Tudo que há para fazer é caminhar pelas ruas tranquilas e desertas, respirando o ar que circula pelas ruínas na hora das sombras.

Alcântara é uma cidade tranquila. O que se vê são apenas as levas de turistas, chegando e saindo. Os moradores não têm pressa e buscam sempre o consolo das árvores para fugir do sol e do calor intenso do lugar.
Álvaro Andrade Garcia